Flamengo sem enrolação.

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  • Flamengo X Estudiantes: mais uma batalha pela Libertadores

    Quinta-feira, 25 de setembro, 21h30 (Brasília), o Flamengo visita o Estudiantes no Jorge Luis Hirschi (UNO), em La Plata, para decidir a vaga às semifinais da Libertadores. O Rubro-Negro joga pelo empate após a vitória por 2 a 1 no Maracanã na ida. ESPN.com+1

    A fotografia da ida explica o plano do retorno: primeiro tempo dominante, vantagem construída e, depois, jogo embaralhado pelos nervos — cenário que Filipe Luís quer evitar em território hostil. O objetivo é baixar o caos, controlar ritmo e empurrar o Estudiantes para o corredor lateral, onde o Fla costuma sentir-se mais seguro. ge

    Em termos de desenho, a tendência é um 4-3-3/4-2-3-1 de posse, com Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e lateral de força; meio com peças para circulação e Arrascaeta solto entrelinhas; na frente, amplitude e diagonais rápidas. A expectativa geral é de “força máxima” para a volta. 90min.com

    Com a bola, o lado direito deve ser a alavanca: Varela + Arrascaeta atraindo pressão para liberar o extremo (Plata) no 1×1 e o centroavante atacando o primeiro pau. Do lado oposto, o ponta (Samuel Lino) fecha no segundo poste para finalizar cruzamentos invertidos — movimento que já apareceu em jogos recentes.

    Sem a bola, a chave será proteger a zona do “rebote” das bolas longas. Um volante fixa à frente da zaga para cortar segundas bolas; o outro salta no portador para atrasar a jogada e permitir que a linha de quatro compacte. Pressões curtas após perda (5–7 segundos) para matar transições e impedir cruzamentos em superioridade.

    Do outro lado, o Estudiantes de Eduardo Domínguez é competitivo, direto e usa muito a força aérea e a bola parada em UNO. A equipe busca acelerar por fora para soltar cruzamentos a um 9 mais físico (como Carrillo). É noite para a dupla de zaga do Fla vencer duelos e, principalmente, evitar faltas “cruzáveis” na intermediária. Wikipedia+2ESPN.com+2

    Detalhe de contexto: a Conmebol anulou a expulsão de Gonzalo Plata na ida — erro reconhecido após análise do VAR — e o equatoriano está liberado. A presença dele abre a opção de contra-ataques em campo alongado, vital se o Estudiantes adiantar laterais e zagueiros nos minutos finais. ge+1

    Bola parada: tema sensível na Argentina. Filipe Luís rebateu recentemente a ideia de fragilidade do Fla nesse fundamento, mas o jogo pede vigilância absoluta em marcações mistas e no bloqueio ao batedor. A ordem é reduzir escanteios “gratuitos” e orientar a linha para não afundar. ge

    Gestão de cenário: com a vantagem, o Flamengo não precisa de jogo frenético. Se estiver à frente, tende a alongar posses, usar laterais para respirar e acionar banco com atacantes de retenção/velocidade; se estiver atrás, aumenta o volume com interiores pisando a área. Há alternativas de banco que vêm atuando no calendário nacional graças a decisões recentes da Justiça Desportiva, o que amplia repertório para o segundo tempo. CNN Brasil

    Em resumo: esperamos 20–25 minutos iniciais de pressão portenha, muita bola aérea e duelo físico; o Fla deve responder com posse paciente, saídas limpas pelo lado forte e transições com extremos. Taticamente, o desenho aponta para um jogo de controle rubro-negro e poucas concessões — o empate serve e é o resultado “alvo” mais racional fora de casa. 90min.com

  • Mil testemunhas, caos e classificação: quando o Estudiantes caiu pro Fla

    O último triunfo do Flamengo sobre o Estudiantes foi em 1992 e o retrospecto geral tem três vitórias rubro-negras, quatro empates e uma derrota. Isso é bom. ge

    Por causa da tragédia na arquibancada do Maracanã naquele ano, o jogo de ida foi levado a Moça Bonita, em Bangu, com apenas 1.072 pagantes. ge

    Antes da bola rolar houve protesto formal dos argentinos à Conmebol sobre gramado, banco de reservas e até a medida de uma trave — a partida foi mantida. ge

    Os contextos eram distintos: o Flamengo recém-pentacampeão brasileiro; o Estudiantes penúltimo no Argentino e estreando o técnico Luis Garisto. ge

    Num jogo amarrado, o Fla criou pouco; Gaúcho chegou a marcar no 1º tempo, mas o gol foi anulado por impedimento. ge

    Na etapa final, Paulo Nunes sofreu pênalti e Gaúcho converteu: 1–0 e vantagem para o Rubro-Negro. ge

    Após o apito final, confusão geral: Júnior Baiano se envolveu em briga e acertou um tapa no zagueiro Iribarren. ge

    Na volta, em La Plata, o 1–1 classificou o Fla: passe de Júnior para Marquinhos abrir; Siviski empatou num belo voleio. ge

    Dois anos depois, 1994, o Estudiantes deu o troco: 0–0 no Rio e 2–0 na Argentina, avançando na Supercopa. ge

    O especial fecha reforçando o peso histórico do confronto e o contexto da reedição do duelo em 2025. ge