Flamengo sem enrolação.

  • Flamengo X Estudiantes: mais uma batalha pela Libertadores

    Quinta-feira, 25 de setembro, 21h30 (Brasília), o Flamengo visita o Estudiantes no Jorge Luis Hirschi (UNO), em La Plata, para decidir a vaga às semifinais da Libertadores. O Rubro-Negro joga pelo empate após a vitória por 2 a 1 no Maracanã na ida. ESPN.com+1

    A fotografia da ida explica o plano do retorno: primeiro tempo dominante, vantagem construída e, depois, jogo embaralhado pelos nervos — cenário que Filipe Luís quer evitar em território hostil. O objetivo é baixar o caos, controlar ritmo e empurrar o Estudiantes para o corredor lateral, onde o Fla costuma sentir-se mais seguro. ge

    Em termos de desenho, a tendência é um 4-3-3/4-2-3-1 de posse, com Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e lateral de força; meio com peças para circulação e Arrascaeta solto entrelinhas; na frente, amplitude e diagonais rápidas. A expectativa geral é de “força máxima” para a volta. 90min.com

    Com a bola, o lado direito deve ser a alavanca: Varela + Arrascaeta atraindo pressão para liberar o extremo (Plata) no 1×1 e o centroavante atacando o primeiro pau. Do lado oposto, o ponta (Samuel Lino) fecha no segundo poste para finalizar cruzamentos invertidos — movimento que já apareceu em jogos recentes.

    Sem a bola, a chave será proteger a zona do “rebote” das bolas longas. Um volante fixa à frente da zaga para cortar segundas bolas; o outro salta no portador para atrasar a jogada e permitir que a linha de quatro compacte. Pressões curtas após perda (5–7 segundos) para matar transições e impedir cruzamentos em superioridade.

    Do outro lado, o Estudiantes de Eduardo Domínguez é competitivo, direto e usa muito a força aérea e a bola parada em UNO. A equipe busca acelerar por fora para soltar cruzamentos a um 9 mais físico (como Carrillo). É noite para a dupla de zaga do Fla vencer duelos e, principalmente, evitar faltas “cruzáveis” na intermediária. Wikipedia+2ESPN.com+2

    Detalhe de contexto: a Conmebol anulou a expulsão de Gonzalo Plata na ida — erro reconhecido após análise do VAR — e o equatoriano está liberado. A presença dele abre a opção de contra-ataques em campo alongado, vital se o Estudiantes adiantar laterais e zagueiros nos minutos finais. ge+1

    Bola parada: tema sensível na Argentina. Filipe Luís rebateu recentemente a ideia de fragilidade do Fla nesse fundamento, mas o jogo pede vigilância absoluta em marcações mistas e no bloqueio ao batedor. A ordem é reduzir escanteios “gratuitos” e orientar a linha para não afundar. ge

    Gestão de cenário: com a vantagem, o Flamengo não precisa de jogo frenético. Se estiver à frente, tende a alongar posses, usar laterais para respirar e acionar banco com atacantes de retenção/velocidade; se estiver atrás, aumenta o volume com interiores pisando a área. Há alternativas de banco que vêm atuando no calendário nacional graças a decisões recentes da Justiça Desportiva, o que amplia repertório para o segundo tempo. CNN Brasil

    Em resumo: esperamos 20–25 minutos iniciais de pressão portenha, muita bola aérea e duelo físico; o Fla deve responder com posse paciente, saídas limpas pelo lado forte e transições com extremos. Taticamente, o desenho aponta para um jogo de controle rubro-negro e poucas concessões — o empate serve e é o resultado “alvo” mais racional fora de casa. 90min.com

  • Flamengo X Vasco. Superior mas não letal: por que o Flamengo deixou o Vasco respirar no Maracanã

    Flamengo X Vasco. Superior mas não letal: por que o Flamengo deixou o Vasco respirar no Maracanã

    O Clássico dos Milhões entregou intensidade, mas terminou com gostinho de oportunidade perdida para o líder. Flamengo e Vasco empataram 1 a 1 no Maracanã — gols de Jorge Carrascal para o Fla e Rayan para o Vasco — em jogo válido pela 24ª rodada do Brasileirão. CNN Brasil+1

    O plano rubro-negro funcionou cedo: amplitude com os pontas, lateral alto para agredir o lado fraco vascaíno e muitos jogadores pisando a área. O gol nasce dessa pressão e da insistência na segunda bola — Cebolinha no travessão, Bruno Henrique finaliza, e Carrascal aproveita o rebote. Ideia clara, execução veloz. CNN Brasil+1

    O empate do Vasco, porém, expôs um tema recorrente: defesa de bola parada. Escanteio de Philippe Coutinho e cabeceio de Rayan na segunda trave, livre o suficiente para atacar a bola e encobrir Rossi. Organização de marcação em zona + timing de salto falharam no lance. CNN Brasil+1

    A partir daí, o jogo entrou na zona de conforto cruz-maltina: muitas faltas, ritmo quebrado e proteção agressiva da área. Mesmo sofrendo com a instabilidade do goleiro Léo Jardim, o Vasco ganhou tempo para se recompor e esfriar o ímpeto rubro-negro. ge

    No segundo tempo, Filipe Luís trocou peça por peça para elevar o teto técnico: Samuel Lino para atacar profundidade, Viña para dar frescor ao corredor, e depois Pedro e Arrascaeta para qualificar entrelinhas. O volume aumentou e o Fla voltou a cercar a área. CNN Brasil+1

    Faltou transformar volume em vantagem. Saúl acertou o travessão de fora da área; Pedro quase decidiu em bate-rebate após falha defensiva vascaína; e o relógio correu a favor de quem defendia blocado. Foram as chances mais claras da etapa final, sem eficácia. CNN Brasil

    Do outro lado, o Vasco sustentou o 1-1 com bolas paradas, ataques rápidos quando possível e um plano sem bola competitivo — mérito de Diniz na gestão dos duelos e no uso de Rayan como válvula de escape. O próprio treinador considerou o empate “justo”. ge

    Os números ajudam a contar a história: posse maior do Flamengo, mais finalizações totais, mas equilíbrio em chutes no alvo e, principalmente, superioridade vascaína em escanteios — detalhe que pesou no gol do empate. Jogo de margens pequenas. ESPN.com

    Do ponto de vista tático, o Flamengo careceu de mais alternância por dentro: triangulações entre De La Cruz/Arrascaeta (quando em campo) e o 9 para atrair a linha, inverter forte e atacar o segundo pau. Houve circulação, faltou o golpe final — a famosa “bola da vitória”. CNN Brasil

    Resumo do clássico: o líder foi melhor nos momentos de controle, o Vasco foi mais eficiente no momento-chave (bola parada) e competitivo o bastante para segurar o ponto. Para quem briga por título, empates assim cobram pedágio lá na frente. CNN Brasil

    5 motivos para o empate

    1. Falha de marcação na bola parada que originou o gol de Rayan. CNN Brasil
    2. Ineficiência do Fla nas chances claras (travessão de Saúl e oportunidades de Pedro). CNN Brasil
    3. Gestão vascaína do ritmo com muitas interrupções e bloco baixo agressivo. CNN Brasil+1
    4. Ajustes táticos tardios renderam volume, mas sem melhor ocupação da área e do segundo pau. Flamengo
    5. Equilíbrio estatístico nos arremates certos e peso das bolas paradas a favor do Vasco. ESPN.com
  • Flamengo X Vasco fazem clássico enquanto a Libertadores não vem

    Flamengo X Vasco fazem clássico enquanto a Libertadores não vem

    Clássico dos Milhões em horário nobre: Flamengo e Vasco se enfrentam hoje, às 17h30 (de Brasília), no Maracanã, pela 24ª rodada do Brasileirão. Transmissão de Globo e Premiere. ge

    — Data/horário: 21/09/2025, 17h30 (Brasília)
    — Local: Maracanã (RJ)
    — Transmissão: Globo e Premiere
    — Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS)
    — Prováveis: Fla — Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira, Ayrton; Saúl (Allan), De La Cruz, Arrascaeta; Plata, Lino, Pedro. | Vasco — Léo Jardim; Paulo Henrique, Cuesta, Robert Renan, Puma; Hugo Moura, Barros, Coutinho; Rayan, Vegetti, Nuno Moreira. ge+1

    Momento das equipes: o Flamengo chega líder, com campanha consistente e invencibilidade recente; o Vasco tenta reagir após tropeço em casa e encara o duelo para se afastar da parte de baixo da tabela. ESPN.com+1

    Clima de jogo grande: casa cheia e peso de clássico pedem concentração desde o primeiro minuto. Para o Fla, a missão é manter a pressão alta e o volume ofensivo; para o Vasco, sobreviver ao início e achar Coutinho entrelinhas para conectar o ataque. ge

    Provável Flamengo (Filipe Luís): Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Saúl (Allan), De La Cruz e Arrascaeta; Plata, Samuel Lino e Pedro. Pulgar segue fora (cirurgia). ge

    Provável Vasco (Fernando Diniz): Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta, Robert Renan e Puma Rodríguez; Hugo Moura, Barros, Philippe Coutinho; Rayan, Vegetti e Nuno Moreira. Dúvidas e baixas acumuladas exigem soluções criativas. ge

    Onde o jogo pode virar para o Fla: corredores com Ayrton Lucas e Samuel Lino atacando o espaço atrás dos laterais, meia-lua para Arrascaeta receber de frente e bolas paradas ofensivas buscando Léo Pereira. ge

    Onde o jogo pode virar para o Vasco: transições rápidas com Rayan, cruzamentos para Vegetti e a capacidade de Coutinho de segurar a bola para o time subir. Diniz deve ajustar a saída sob pressão para evitar perdas perigosas. ge

    Detalhe de arbitragem: Rafael Rodrigo Klein apita, com Rafael da Silva Alves e Maira Mastella Moreira nas bandeiras; VAR de Caio Max Augusto Vieira. Em clássico, gestão de faltas e vantagem contam tanto quanto a prancheta. LANCE!

    Expectativa tática: o Flamengo tende a controlar posse e território; o Vasco precisa competir nos duelos e proteger a área. Se o Rubro-Negro acelerar por dentro (De La Cruz + Arrascaeta) e alternar mudança de lado, empurra o rival para trás. ESPN.com

    O recado final: clássico decide em detalhes — primeira bola, segunda bola e concentração pós-gol. Quem errar menos e for mais agudo nos metros finais leva. Para o líder, é jogo para manter tração; para o Vasco, é chance de virar a chave. ESPN.com

  • Flamengo X Estudiantes. Sabor de Polêmica: Arbitragem decisiva

    Flamengo X Estudiantes. Sabor de Polêmica: Arbitragem decisiva

    O Flamengo venceu o Estudiantes por 2 a 1 no Maracanã, mas o roteiro do fim de jogo ficou marcado pelo cartão vermelho aplicado a Gonzalo Plata, já nos acréscimos. O lance — um segundo amarelo após o equatoriano ser, na verdade, atingido pelo adversário — gerou revolta imediata e, no dia seguinte, a Conmebol anulou a expulsão. Com isso, Plata está liberado para a volta na Argentina. Vale lembrar: o duelo começou às 21h30 de 18 de setembro (quinta-feira) no horário de Brasília; alguns relatos registram 19/9 por conta do fuso/UTC. Flamengo+2ge+2

    Do ponto de vista tático, a atuação rubro-negra no primeiro tempo foi um manual “à la” Arrigo Sacchi: bloco alto, 25–30 metros compactos, gatilhos de pressão sobre a bola no corredor lateral direito, e superioridade numérica próxima à bola. O 2 a 0 saiu em nove minutos porque a equipe encurtou o campo, adiantou a última linha e roubou no terço intermediário com agressividade e coordenação. CNN Brasil

    Com a vantagem, o plano do segundo tempo pediu um “Guardiola pragmático”: posse com sentido (descanso com a bola), alternando amplitudes com os pontas e baixando laterais para formar uma saída de três. O problema foi que o Flamengo reduziu a intensidade dos cinco segundos pós-perda e alongou o time entre linhas — algo que Rinus Michels trataria como pecado capital no jogo de posição. O Estudiantes, sem brilhar, cresceu pelo espaço entre meio e última linha. Diario AS

    A expulsão de Plata desorganizou os mecanismos de pressão e defesa posicional. Em igualdade numérica, o Flamengo já vinha oscilando entre 4-4-2 sem bola e 4-2-3-1 na reiniciação da posse; com um a menos, o time caiu para um 4-4-1 reativo, perdendo a válvula de escape do lado forte. Tele Santana, que pregava amplitude e coragem mesmo sob pressão, provavelmente insistiria em uma saída curta com meias aproximando para tirar a bola da zona de blitz — o Fla recuou demais. Flamengo

    Como Carlo Ancelotti costuma lembrar, “transições decidem mata-mata”. O Estudiantes só precisava de uma: com corredores abertos, empurrou cruzamentos e bolas segundas até arrancar o 2 a 1 nos acréscimos, mantendo a eliminatória viva. O gol de Carrillo coroou o momento em que o Flamengo perdeu o controle emocional e estrutural do meio, exatamente quando a gestão dos intervalos de pressão deveria prevalecer. CNN Brasil+1

    Sobre o lance capital: Plata é atingido, o árbitro interpreta simulação/falta ofensiva, aplica segundo amarelo e, por regra, o VAR não pode intervir em segundo amarelo — só em vermelho direto. Horas depois, diante das imagens e da contestação formal, a Conmebol retirou a punição. Para o jogo de volta, além do alívio esportivo, fica a lição de Helenio Herrera: preparar o time para a “injustiça previsível” — linha de suplentes e plano B precisam estar prontos para 10 x 11. The Sun+2LANCE! notícias e resultados de esportes+2

    O recorte de desempenho por tempos também ensina. No primeiro, o Flamengo encaixou pressões orientadas ao lado fraco do Estudiantes, forçando lançamentos sem alvo; no segundo, cedeu campo e permitiu que o rival acelerasse pelos lados com laterais projetados. Ajustes de “pressões frias” (marcação por zona esperando o erro) teriam combinado melhor com a vantagem e o relógio. Diario AS

    Para a volta, uma ideia “del Bosque” de controle: pivô oferecendo apoios curtos, interiores em diagonais curtas para trás (linhas de passe seguras) e laterais alternando altura — nunca os dois ao mesmo tempo — para evitar transições. Plata, reabilitado, amplia o leque: ataque ao espaço entre lateral e zagueiro do lado forte, com inversões rápidas quando o Estudiantes fechar a bola. ge

    Gestão emocional será tão importante quanto o plano tático. Times campeões — de seleções ou clubes — tratam arbitragem e acaso como variáveis do jogo, não como desculpas. O staff deve treinar cenários de 10 x 11, 11 x 10 e “gol sofrido tardio” na semana, com ênfase em bolas paradas defensivas e saída de pressão aos 80’+. Isso reduz a probabilidade de novo abalo como o do fim no Maracanã. LANCE! notícias e resultados de esportes

    Resumo: vitória justa pelo volume criado, roteiro perigoso pela gestão do segundo tempo e uma expulsão que não deveria ter existido — agora oficialmente reconhecido. A série segue aberta, mas com Plata à disposição e aprendizados claros de controle, compactação e transição defensiva, o Flamengo leva para La Plata não só a vantagem, mas um manual prático de como não repetir os mesmos erros. CNN Brasil+1

  • Bruno Henrique: da várzea de BH ao panteão rubro-negro

    Bruno Henrique: da várzea de BH ao panteão rubro-negro

    Bruno Henrique Pinto nasceu em Belo Horizonte em 30 de dezembro de 1990 e virou sinônimo de decisão no Flamengo. Atacante de 1,84 m, acostumado a atuar como ponta ou segundo atacante, ele construiu uma carreira de impacto com aceleração rara, faro de gol e potência em jogos grandes. Antes de brilhar no Maracanã, porém, sua trajetória passou por atalhos improváveis — um caminho que ajuda a explicar a fome competitiva que o torcedor conhece hoje. Transfermarkt+1

    A origem é de futebol de várzea em BH. Sem espaço nas bases de Cruzeiro, Atlético-MG e América-MG, “Bruninho” conciliou estudos e trabalhos informais — inclusive como recepcionista — enquanto jogava em campos de terra. O ponto de virada veio na Copa Itatiaia de 2012, pela equipe amadora Inconfidência, quando foi eleito o craque do torneio; dali, enfim, surgiram portas no futebol profissional. ESPN.com+1

    Valor de Mercado:

    Profissionalmente, a rota foi em degraus: vínculo com o Cruzeiro (sem jogos oficiais), empréstimos e retorno ao Uberlândia, um período marcante no Itumbiara e a arrancada no Goiás, em 2015, onde chamou a atenção pela velocidade e agressividade atacando espaço. O desempenho o levou ao Wolfsburg, da Alemanha, e depois ao Santos, já com status de atacante de Série A consolidado. Wikipedia

    No Santos, viveu altos e baixos — e encarou o episódio mais duro da carreira: uma lesão ocular em 2018 que, segundo o próprio, “quase o deixou cego”. A recuperação foi longa e moldou a mentalidade de sobrevivente que ele exibe até hoje. “Olho para trás e me considero um vencedor”, diria mais tarde, ao receber o Bola de Prata. ESPN.com+1

    Em janeiro de 2019, Bruno Henrique chegou ao Flamengo e explodiu. Foi artilheiro do Carioca, emp pilhou clássicos com gols decisivos e terminou o ano como um dos protagonistas do Brasileirão e, sobretudo, da Copa Libertadores: campeão, eleito Melhor Jogador do torneio e peça-chave na arrancada até Lima. Na sequência, marcou na semifinal do Mundial contra o Al Hilal. A temporada de 2019 sedimentou a imagem do “rei dos clássicos” e de atacante talhado para decisões. Wikipedia

    O período no Fla também rendeu Seleção Brasileira: em 2019, Tite o convocou para amistosos nos Estados Unidos, coroando a ascensão meteórica de quem saíra da várzea poucos anos antes. Para um atleta que estreou tardiamente em grandes palcos, vestir a Amarelinha funcionou como selo definitivo de nível internacional. Wikipedia

    Depois dos picos, vieram curvas: tempos de adaptação, momentos de oscilação física e técnica, e novas retomadas. Em janeiro de 2024, o Flamengo anunciou a renovação de contrato até 2026 — um voto de confiança no impacto esportivo e na liderança do camisa 27. Em abril de 2025, ele alcançou a marca de 300 jogos pelo clube, testemunho de longevidade e relevância num elenco permanentemente pressionado por títulos. Wikipedia

    O pacote técnico segue muito atual: arranque curto devastador, leitura para atacar o segundo pau, cabeceio agressivo, diagonais de ruptura e a capacidade de “ligar o turbo” em jogos grandes, onde o ritmo esquenta. Ex-técnicos o definiram como “jogador completo” do lado esquerdo — alguém que muda jogos tanto atacando profundidade quanto finalizando jogadas. Wikipedia

    A biografia recente também registra um ponto sensível fora de campo: em 2024/2025, Bruno Henrique foi alvo de investigação por suposta participação em manipulação de apostas, caso ainda em tramitação. A defesa nega envolvimento, e o processo segue seu curso. Por ora, trata-se de um capítulo jurídico que convive com a rotina esportiva e que exigirá veredicto das autoridades competentes. Wikipédia+1

    Olhar a história por inteiro — do recepcionista que brilhava na Copa Itatiaia ao MVP da Libertadores — ajuda a entender por que o torcedor rubro-negro se identifica tanto com Bruno Henrique. Ele é, no fundo, a narrativa da superação aplicada ao alto rendimento: um atacante que precisou ganhar cada centímetro de gramado, e que transformou esse caminho pouco ortodoxo em combustível para seguir decisivo no maior palco do país. ESPN.com

  • Bilhões em campo: Flamengo vale 4 vezes o Estudiantes

    O Lance! Biz publicou nesta quinta (18/09, 08h00) um raio-X dos valores de mercado antes de Flamengo x Estudiantes, destacando a disparidade entre os elencos. LANCE!

    Segundo o levantamento, o Flamengo é avaliado em €195,1 mi (≈ R$ 1,2 bi), enquanto o Estudiantes soma €45,5 mi (≈ R$ 286,1 mi). LANCE!

    O texto lembra que o Fla é o 2º elenco mais caro da América do Sul, atrás apenas do Palmeiras (€212 mi). LANCE!

    No Top-5 rubro-negro: Samuel Lino (€22 mi), Pedro (€20 mi), Léo Ortiz (€15 mi), Arrascaeta (€15 mi) e Nico De La Cruz (€12 mi). LANCE!

    No lado argentino: Tiago Palacios (€3,5 mi), Facundo Farías (€3,2 mi), Santiago Núñez (€2,7 mi), Gastón Benedetti (€2,2 mi) e Gabriel Neves (€2,0 mi). LANCE!

    O histórico do confronto tem 8 jogos: 3 vitórias do Fla, 4 empates e 1 triunfo do Estudiantes; gols: 9×5 para o Rubro-Negro. LANCE!

    Nos placares mais elásticos: Fla 3–0 (1988, Maracanã) e Fla 2–0 (1991, La Plata); o Estudiantes venceu por 2–0 em 1994. LANCE!

    Em termos práticos, a diferença de quase €150 mi de valor de mercado ilustra profundidade e qualidade do elenco do Fla — mas não garante resultado em mata-mata. LANCE!

    O Estudiantes chega mais barato, porém organizado e competitivo, apostando em intensidade e bola parada para nivelar o duelo. (Síntese interpretativa do artigo.) LANCE!

    Resumo da ópera: pressão e favoritismo são do Flamengo; a tradição copeira do Estudiantes tenta transformar o abismo financeiro em jogo. LANCE!

  • Flamengo x Estudiantes: onde ver e escalações

    Quando e onde ver: jogo de ida das quartas da Libertadores no Maracanã, quinta (18/09), 21h30 (Brasília). Transmissão na ESPN (TV) e Disney+ (streaming). Trivela

    Flamengo — provável XI: Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira, Ayrton Lucas; Saúl, De la Cruz, Arrascaeta; Plata, Pedro, Samuel Lino.
    Retornos: Bruno Henrique (poupado no último jogo) e Varela (recuperado).
    Desfalques: Jorginho (coxa), Alex Sandro (panturrilha) e Erick Pulgar (fratura no metatarso). Trivela

    Estudiantes — provável XI: Muslera; Román Gómez, González Pírez, Facundo Rodríguez, Arzamendía; Ascacíbar, Amondarain, Palacios, José Sosa, Cetré; Facundo Farías.
    Desfalques: Eric Meza (coxa) e Joaquín Tobio Burgos (região pélvica). Trivela

    Clima do confronto: ida no Rio, volta em La Plata; argentinos chegam confiantes por boas atuações fora (três vitórias como visitantes na campanha), apesar do peso do Maracanã.

  • Mil testemunhas, caos e classificação: quando o Estudiantes caiu pro Fla

    O último triunfo do Flamengo sobre o Estudiantes foi em 1992 e o retrospecto geral tem três vitórias rubro-negras, quatro empates e uma derrota. Isso é bom. ge

    Por causa da tragédia na arquibancada do Maracanã naquele ano, o jogo de ida foi levado a Moça Bonita, em Bangu, com apenas 1.072 pagantes. ge

    Antes da bola rolar houve protesto formal dos argentinos à Conmebol sobre gramado, banco de reservas e até a medida de uma trave — a partida foi mantida. ge

    Os contextos eram distintos: o Flamengo recém-pentacampeão brasileiro; o Estudiantes penúltimo no Argentino e estreando o técnico Luis Garisto. ge

    Num jogo amarrado, o Fla criou pouco; Gaúcho chegou a marcar no 1º tempo, mas o gol foi anulado por impedimento. ge

    Na etapa final, Paulo Nunes sofreu pênalti e Gaúcho converteu: 1–0 e vantagem para o Rubro-Negro. ge

    Após o apito final, confusão geral: Júnior Baiano se envolveu em briga e acertou um tapa no zagueiro Iribarren. ge

    Na volta, em La Plata, o 1–1 classificou o Fla: passe de Júnior para Marquinhos abrir; Siviski empatou num belo voleio. ge

    Dois anos depois, 1994, o Estudiantes deu o troco: 0–0 no Rio e 2–0 na Argentina, avançando na Supercopa. ge

    O especial fecha reforçando o peso histórico do confronto e o contexto da reedição do duelo em 2025. ge

  • Por que Arrascaeta é o melhor meio-campo do Brasil?

    Arrascaeta vive, em 2025, um nível de influência que rivaliza com o ano mágico de 2019 — e em alguns recortes, supera. Em nove meses, ele já igualou os 18 gols daquela temporada, reabrindo o debate sobre qual versão é mais decisiva para o Flamengo. ge

    Quando olhamos apenas para gols que mudam o placar (empate ou desempate), o 2025 leva vantagem: são 12 contra 11 de 2019. Em jogos em que foi decisivo, o aproveitamento do Flamengo também está ligeiramente acima: 81,2% em 2025 versus 80,7% em 2019. ge

    Se somarmos gols e assistências que mudam o placar, 2019 ainda tem a dianteira (20 a 16). A diferença ilustra mais o peso coletivo daquele time do que uma queda individual: o uruguaio segue alterando resultados, mas divide protagonismo em um elenco mais distribuído. ge

    No volume total de participações (gols + assistências em qualquer contexto), o retrato também é equilibrado: 37 em 2019 contra 31 em 2025 até aqui — lembrando que a temporada atual ainda está em andamento. ge

    A separação por torneio ajuda a entender o impacto. Em 2025, Arrascaeta concentra mais participações no Brasileiro e mantém presença na Libertadores, enquanto em 2019 ele pulverizou números de forma parecida, incluindo Mundial. O padrão é o mesmo: decisão em jogo grande. ge

    Além do recorte anual, há feitos de carreira que explicam a alcunha de “melhor do Brasil”: em agosto, ele se tornou o maior garçom da história do Brasileirão (78 assistências), um selo de regularidade que poucos atingem. ge

    Outro marco recente: o raio-x das 100 assistências com a camisa do Fla — uma a cada 255 minutos — mostra um meia que combina técnica, leitura e constância ao longo de anos, não apenas picos sazonais. ge

    Em 2025, com físico em dia e menos lesões, Arrascaeta aparece mais perto da área e finaliza melhor, sem perder o passe vertical que sempre o distinguiu. O resultado é uma versão completa: define e prepara. ge

    Se 2019 foi o ápice coletivo, 2025 apresenta o ápice de autonomia: ele resolve partidas em contextos diversos, mantendo altíssima eficiência quando o jogo pede frieza. Isso, no fim, é o que separa ótimos de decisivos. ge

    Por tudo isso — números que mudam placar, marcos históricos de assistência e consistência multi-temporada — a resposta cabe em uma linha: ninguém no país entrega tanto, por tanto tempo, em tantos cenários quanto Arrascaeta.

    2019 x 2025 — números comparativos (até 16/09/2025)

    Métrica20192025*
    Gols na temporada1818
    Gols decisivos (empate/desempate)1112
    Aproveitamento do Fla quando foi decisivo80,7% (14V-4E-1D)81,2% (12V-3E-1D)
    Participações decisivas (gols+assist.)2016
    Participações totais (gols+assist.)3731
    Participações no Carioca54
    Participações no Brasileiro2723
    Participações na Libertadores42
    Participações no Mundial12

    * 2025 até a publicação da análise. Fontes: comparativo oficial do ge com recorte de gols e assistências por circunstância e torneio. ge

    Referências-chave: igualou 18 gols de 2019; saldo em gols decisivos e aproveitamento; totais e recorte por torneio; maior garçom do Brasileirão;

  • Bruno Henrique: 3 Impactos para o Fla em 2025

    Bruno Henrique: 3 Impactos para o Fla em 2025

    O caso Bruno Henrique saiu do “talvez” para o “vai mexer com a temporada”. Em 4 de setembro, o atacante foi condenado pela 1ª Comissão do STJD a 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil por ato contrário à ética desportiva (caso do cartão contra o Santos, em 1/11/2023). A decisão ainda não é definitiva. ge+2Migalhas+2

    No sábado (13/9), o Flamengo obteve efeito suspensivo: BH está liberado para jogar enquanto o recurso não é julgado pelo Pleno — sem data definida. O próprio clube confirmou a vitória jurídica. ge+2CNN Brasil+2

    A seguir, o que isso muda no Flamengo de 2025.

    1) Campo e bola: o desenho do ataque com (e sem) BH

    Com efeito suspensivo, Filipe Luís ganha seu ponta de profundidade favorito de volta: amplitude à esquerda, ataque à segunda trave e pressão pós-perda com arrancada. Sem BH, a engrenagem muda: mais circulação curta, menos transição longa, e os minutos de ponta passam a ser redistribuídos (ajustes de papel para quem parte do lado esquerdo e diagonais para dentro). Em recente coletiva, o técnico reforçou foco e compromisso do grupo — sinal de que a ideia de jogo segue estável apesar do turbilhão. ge

    Se o Pleno mantiver a pena, o timing vira tema central: 12 jogos podem significar um enxugamento forte de opções justamente em sequência pesada de Brasileirão ou, a depender do calendário e da execução da decisão, empurrar impacto para o início do próximo ciclo competitivo. Enquanto isso não acontece, a prioridade tática é aproveitar a presença de BH ao máximo, administrando carga física e minutos de quem disputa a faixa do campo com ele. (Decisão final ainda pendente no Pleno.) ge

    2) Calendário e regulatório: onde a suspensão “pega”

    Há um ponto técnico importante: se a pena for confirmada, a regra é cumprir os 12 jogos na mesma competição do caso — o Brasileirão. Para estender a outras competições (especialmente internacionais), a Procuradoria teria de provocar o Pleno. Traduzindo: o impacto primário é doméstico; fora do país, só com movimento jurídico adicional. LANCE! Futebol e Esportes+1

    Na Libertadores, a expectativa noticiada é de normalidade de escalação enquanto a decisão não transita em julgado no âmbito adequado — reforçando que cada torneio tem seu caminho processual. ESPN.c

    3) Institucional e imagem: governança, vestiário e mercado

    O caso foi arquivado no STJD em novembro de 2024 por falta de elementos na época — com relatório da Sportradar não apontando irregularidades —, mas ganhou novo corpo após investigações da PF/MP e alertas de integridade. Em 2025, isso desembocou na condenação em 1ª instância. Ou seja: não é “assunto novo”, e sim um dossiê que amadureceu juridicamente. ge+1

    Para o vestiário, vale a mensagem institucional: o clube manifestou apoio e buscou o efeito suspensivo, reduzindo ruído competitivo enquanto o mérito vai ao Pleno. Porta adentro, o recado é de foco enquanto a área jurídica trabalha; porta fora, é hora de reforçar protocolos de integridade para blindar elenco e marca em um ambiente cada vez mais sensível a apostas. Flamengo

    Linha do tempo essencial

    • 01/11/2023 — Jogo vs. Santos; lance que gera suspeita. ge
    • 05/11/2024 — STJD arquiva a investigação por falta de elementos, sem prejuízo de reabertura. ge
    • 04/09/2025 — 1ª Comissão do STJD condena BH: 12 jogos + R$ 60 mil de multa. Recurso anunciado. ge
    • 13/09/2025Efeito suspensivo concedido; BH liberado até julgamento no Pleno. ge+1