Flamengo sem enrolação.

  • Libra em xeque: a unanimidade que todo mundo pediu

    Libra em xeque: a unanimidade que todo mundo pediu

    O racha da Libra explodiu nos bastidores e o Flamengo obteve uma liminar no TJ-RJ que congelou R$ 77 milhões do repasse atrelado ao critério de audiência do contrato com a Globo (2025–2029). O clube alega falhas na regra de medição; os demais falam em “conduta predatória”. Resultado: dinheiro parado, clima de guerra e um debate que interessa a todo o futebol brasileiro: crescer o bolo ou brigar pela fatia? ge+1

    Antes de escolher lado, dá para ancorar a conversa em fatos. Em março de 2024, a Globo fechou com a Libra para exibir, com exclusividade, os jogos dos seus mandantes no ciclo 2025–2029. Meses depois, também fechou com a LFU — consolidando, na prática, o ecossistema de transmissão do Brasileirão para os próximos cinco anos. Ou seja: a receita existe, os contratos estão assinados e as fórmulas de distribuição foram publicadas. ge+1

    Qual é a tal fórmula? A própria Libra difundiu a divisão 40-30-30: 40% igualitário, 30% por desempenho e 30% por audiência. A briga atual mora nesses “30% de audiência”. O Flamengo diz que a métrica não é transparente; a Libra rebate que o critério está no Estatuto e foi aprovado por unanimidade — “inclusive pelo próprio Flamengo”, pontua a nota pública. É por causa desse impasse que a parcela de R$ 77 mi ficou travada. ge+2ESPN.com+2

    Do outro lado, os clubes reagiram forte. Palmeiras e São Paulo, por exemplo, divulgaram notas de repúdio; o Verdão avisou que acionará o Flamengo na Justiça. A crítica central: a trava afeta caixas mais frágeis e gera desequilíbrio competitivo em plena temporada. Em linguagem direta: para quem não nada em superávit, essa parcela faz diferença entre investir (ou pagar folha) e apertar o freio. ge+1

    Onde entra o “bolo maior”? Em ligas maduras, a soma de contratos, internacionalização do produto e previsibilidade vendem o campeonato como um único show — e não como 20 shows separados. Quando Libra e LFU disputaram o mercado, os valores finais ficaram “próximos” e, somados, robustos. O problema é que, sem coordenação total, o teto de crescimento fica mais baixo que poderia; com governança alinhada, a tendência é valorizar todo o pacote (doméstico e internacional). ge

    Exemplo concreto: no exterior, Libra e LFU unificaram a venda de direitos internacionais por 2025–2027 — mas sem jogos com Flamengo mandante. É meia ponte: ajuda a turbinar a vitrine, porém ainda deixa uma peça valiosa fora do tabuleiro. Se todos estivessem juntos, a precificação de “todo o Brasileirão” lá fora tenderia a subir — e quem ganha primeiro são os clubes médios, que multiplicam sua exposição e receita por jogo. ESPN.com

    Agora a pergunta que dói: os “outros” se beneficiariam mais de um bolo maior do que de uma mudança pontual na régua de audiência? Sim. Pelo 40-30-30, 40% é igual para todos, e 30% vem da performance (que alguns conseguem capturar com boa gestão). O salto de receita estrutural nasce de narrativas vendidas em bloco (janelas, streaming, internacional) e de previsibilidade para sponsors. Em português claro: uma liga coesa costuma valorizar até quem não lidera Ibope — e isso paga CT, base e elenco. ge+1

    Isso inocenta o Flamengo? Não. O clube tem todo direito de questionar critérios, mas travar o fluxo inteiro no vareio do campeonato cria efeito colateral que respinga nos 15, 16, 17º orçamentos — exatamente quem mais precisa de previsibilidade. A crítica pública de rivais e a escalada jurídica mostram que a estratégia, ainda que legítima, cobrou um preço político altíssimo e arrisca isolar o Rubro-Negro dentro da própria coalizão. CNN Brasil+1

    Por outro lado, também não inocenta a Libra: se o critério de audiência é bom, tem que ser auditável, replicável e publicável com granularidade — inclusive para um clube que, goste-se ou não, é o maior gerador de audiência do país em várias métricas recentes. Transparência não é concessão; é requisito para a liga virar produto global e para encerrar a eterna “disputa do tapetão” por interpretação de planilhas. ge

    O caso dos R$ 77 milhões virou arma num duelo de poder, mas a solução não está em morder mais da mesma pizza — e sim em assar uma pizza maior. Uma governança que una contratos domésticos e internacionais, padronize métricas, publique relatórios e proteja a previsibilidade anual vai colocar mais dinheiro no caixa do Mirassol ao Palmeiras, do Vitória ao São Paulo, do Bahia ao Bragantino. E, paradoxalmente, isso também deixa o Flamengo (e seus rivais de topo) ainda mais ricos — só que com o campeonato inteiro mais forte. ESPN.com+1

  • Flamengo e Bahia: crise e favoritismo na reta final

    Flamengo e Bahia: crise e favoritismo na reta final

    O jogo de hoje (domingo, 5/10, 18h30) na Arena Fonte Nova promete ser mais quente que o termômetro de Salvador. De um lado, o Bahia cheio de desfalques; do outro, o Flamengo líder querendo abrir vantagem. No papel, parece roteiro fácil. Em campo, a história costuma cobrar caro quem chega de salto alto. Terra+1

    Competição: Brasileirão Série A 2025 (27ª rodada). ge
    Data e horário: domingo, 5 de outubro de 2025, às 18h30 (de Brasília). ge
    Local: Casa de Apostas Arena Fonte Nova, Salvador (BA). ge
    Transmissão: Premiere (pay-per-view); tempo real no ge. ge

    Bahia — provável escalação (téc. Rogério Ceni):
    Ronaldo; Gilberto, David Duarte [Fredi], Rezende e Zé Guilherme; Acevedo, Jean Lucas e Everton Ribeiro; Kayky, Iago Borduchi [Michel Araujo, Tiago ou Cauly] e Willian José. ge

    Flamengo — provável escalação (téc. Filipe Luís):
    Rossi; Varela (Royal), Danilo, Léo Ortiz e Ayrton Lucas; De la Cruz, Jorginho e Arrascaeta; Plata (Carrascal), Samuel Lino (Cebolinha) e Pedro. ge

    Rogério Ceni tem um quebra-cabeça nas mãos: são baixas em todos os setores e uma lista extensa de suspensos e machucados, com nomes que vinham sendo importantes na rotação tricolor. Isso mexe no plano de jogo e pode empurrar o Bahia para um 4-1-4-1 mais reativo, com blocos médios e aposta em transições curtas. ge+1

    Mesmo desfalcado, o Bahia costuma crescer em casa, com Fonte Nova pulsando, e vai mirar bola parada e velocidade por fora para atacar a retaguarda rubro-negra. A missão: quebrar ritmo, alongar o jogo e levar a partida para um território emocional em que cada dividida vira decisão. ge

    Do lado do Flamengo, a notícia ruim é a ausência de Saúl Ñíguez, preservado por dores no tornozelo. Felipe Luís ganha um problema central: como manter pressão por dentro sem o espanhol e, ao mesmo tempo, proteger a saída? A tendência é calibrar a ocupação de corredor interno com um meia de apoio e laterais alternando alturas. ge+2ESPN.com+2

    Sem três titulares citados pela imprensa (Alex Sandro, Léo Pereira e o próprio Saúl), a defesa rubro-negra precisa de coordenação impecável na primeira bola aérea e agressividade controlada no bote. O ajuste fino estará no tempo do volante para cobrir o zagueiro que salta, evitando as diagonais às costas. LANCE!

    Taticamente, o duelo promete um Flamengo com posse longa, atraindo o Bahia para liberar o homem livre entre linhas. Se o Tricolor fechar o centro, a válvula será amplitude máxima e cruzamentos de segunda trave; se abrir demais, infiltração em tabelas curtas. Para Ceni, o contraveneno é compactar 25–30 metros e negar o giro do pivô rubro-negro. ESPN.com

    Nos bastidores de preparação, os dois lados trataram o jogo como “rodada de tese”: o Bahia para provar que elenco curto compete, o Flamengo para confirmar casca de líder fora de casa. É aquela partida que pesa na tabela e, principalmente, na confiança para a reta final do campeonato. Terra

    Olho na arbitragem e na bola parada: com elenco mexido, o Bahia pode tirar ouro de escanteio e falta lateral; o Flamengo, por sua vez, costuma usar jogadas ensaiadas para abrir defesas fechadas. Em jogos assim, o 1 a 0 nasce mais de detalhe treinado do que de “talento que resolve”. ge

    No relógio, anota aí: a bola rola às 18h30 (de Brasília), com transmissão no Premiere. Agenda marcada, análise pronta e tensão no talo — do jeitinho que a Nação gosta para fechar o domingo. Terra+1

    Se o Flamengo acelerar a troca de corredor e não perder a cabeça nas primeiras trombadas, leva. Se aceitar jogo moroso e cair em armadilha de cruzamento forçado, o Bahia arranca ponto. “Favoritismo” só dura até o apito inicial — depois, é suor, ajuste e nervo.

  • Ancelotti deixa rubro-negros fora da Data FIFA de outubro

    Ancelotti deixa rubro-negros fora da Data FIFA de outubro

    Carlo Ancelotti divulgou nesta quarta (1º) a lista da Seleção Brasileira para os amistosos de outubro contra Coreia do Sul (10/10, em Seul) e Japão (14/10, em Tóquio). A convocação não inclui nenhum jogador do Flamengo — notícia que, para boa parte da Nação, soa mais como alívio do que problema. ge

    No anúncio, o técnico italiano explicou os critérios: priorizou atletas que atuam na Europa por logística e fuso horário, já que a janela é na Ásia. Em bom português: menos desgaste de viagem, menos risco de lesão para quem cruza o mundo. “Não é uma lista definitiva”, frisou Ancelotti. ge

    A relação confirma o retorno da dupla do Real Madrid, Vini Jr. e Rodrygo, além de nomes como Bruno Guimarães, Casemiro e Lucas Paquetá. Entre os goleiros, Ederson e Hugo Souza foram chamados — o ex-Fla hoje no Corinthians deve jogar um dos amistosos, segundo o treinador. ge+1

    Nos zagueiros, a lista traz Éder Militão, Gabriel Magalhães, Beraldo e Fabrício Bruno (Cruzeiro). Ou seja: Léo Pereira e outros rubro-negros ficaram mesmo de fora nesta janela. Para o torcedor do Fla, isso significa elenco completo nas rodadas do Brasileirão durante a Data FIFA. ge

    A decisão de “europeizar” a lista foi destaque também em veículos especializados: a avaliação é que a CBF pesou a logística da viagem à Ásia e o impacto do fuso. Na prática, o plano reduz o vai-e-volta exaustivo para quem joga no Brasil. Trivela

    Mesmo sem flamenguistas, o tema Pedro apareceu na coletiva: Ancelotti citou o centroavante, mas optou por chamar Igor Jesus para ter uma referência de área com características parecidas nesta convocação. Sinal de que a porta não está fechada para as próximas listas. LANCE! esportes

    Para o calendário rubro-negro, a notícia é ouro. Sem convocações para a Amarelinha, o técnico Felipe Luís (ou o comandante da vez) mantém sua base titular íntegra para treinar, ajustar detalhes e disputar pontos importantes no Brasileirão — sem aquela maratona de “desconvoca, viaja, volta sem ritmo”. O Dia

    Há, claro, a ressalva de convocações por outras seleções: estrangeiros do elenco podem ser chamados por seus países. Ainda assim, o impacto costuma ser bem menor do que perder múltiplos titulares para a Seleção em jogos no outro lado do mundo. O Dia

    Do ponto de vista esportivo, a ausência de rubro-negros na lista não deve ser lida como demérito imediato. O próprio técnico deixou claro que outubro não “fecha a conta” e que novembro pode reequilibrar Brasil-Europa nas escolhas — ou seja, quem estiver voando no clube seguirá no radar. ge

    Ancelotti deixou o Fla em paz nesta Data FIFA e a torcida aprovou. Menos avião, mais treino, mais foco no que interessa: competir e pontuar aqui. Para outubro, missão cumprida — pelo menos no Ninho. ge+1

  • Pênalti de cavadinha: Yuri Alberto sabota o Corinthians

    Pênalti de cavadinha: Yuri Alberto sabota o Corinthians

    Em Itaquera, o roteiro foi de clássico grande: intensidade, chances e virada. O Corinthians abriu o placar no início da etapa final, mas o Flamengo virou para 2–1 — gols de Arrascaeta e Luiz Araújo — e consolidou a liderança do Brasileirão no domingo, 28/09. Flamengo

    Antes de qualquer debate, o lance-chave é incontornável: ainda no primeiro tempo, Yuri Alberto cobrou pênalti de cavadinha e parou em Rossi. A execução displicente não só desperdiçou a melhor chance alvinegra como mudou o humor do jogo. O próprio relato oficial do Flamengo descreve a defesa e o contexto do lance. Flamengo

    Para quem olha só o placar, é fácil esquecer que o camisa 9 até marcou no primeiro minuto do segundo tempo. Sim, Yuri abriu a contagem — e de nada adiantou. Pouco depois, Arrascaeta empatou e, no fim, Luiz Araújo virou: 47’, 55’ e 87’, respectivamente, no registro da ESPN. ESPN.com

    O problema é que o pênalti perdido contaminou a confiança. As avaliações do ge foram duras: além da penalidade “inaceitável”, Yuri perdeu outras três ótimas chances antes do intervalo e ainda levou amarelo na comemoração do próprio gol. Em clássico, esse pacote costuma sair caro. ge

    A fotografia tática ajuda a entender a virada. O Corinthians venceu o primeiro tempo em agressividade e volume, mas pagou pela imprecisão; na volta do intervalo, o Flamengo corrigiu conexões por dentro com Carrascal e Arrascaeta e empurrou o Timão para trás. A análise pós-jogo do ge crava essa mudança de eixo. ge+1

    Os fatos frios do box score reforçam: estádio, arbitragem, cronologia dos gols e público registrados pela ESPN/ESPN BR. O dado que não aparece em número é a virada emocional depois da defesa de Rossi — um “turning point” que manteve o Fla vivo até a virada tardia de Luiz Araújo. ESPN.com

    Polêmico? Sem tirar nem pôr: centroavante de time grande não pode desperdiçar pênalti de cavadinha em clássico. É ousadia quando entra; vira preciosismo quando sai errado. E no domingo saiu muito errado — com direito a zoeira nas redes e compilados de “lances perdidos” pipocando por aí. Instagram+1

    Do lado rubro-negro, mérito puro: ajuste de Filipe Luís, protagonismo de Arrascaeta e impacto imediato de Luiz Araújo do banco. O próprio clube detalha a sequência da jogada do 2–1 (lateral cobrado rápido, corredor aberto, finalização de primeira). Esse nível de execução é coisa de líder. Flamengo

    Do lado corinthiano, Dorival Júnior montou um plano competitivo e o time produziu para vencer — mas futebol pune quem não mata. E, em jogo grande, o centroavante é o fiel da balança: quando decide, vira herói; quando empilha erros, arrasta o elenco junto para o buraco da frustração. As notas do ge traduzem bem esse sentimento. ge

    O Corinthians perdeu por detalhes que têm nome e sobrenome. Yuri Alberto até “desencantou”, mas a cavadinha perdida e o pacote de chances jogadas fora foram a senha para o Flamengo crescer, empatar e virar. Clássico não perdoa vaidade — e o placar final contou essa história. ge+2ESPN.com+2

  • Flamengo e Cruzeiro brigam no alto da Tabela

    Flamengo e Cruzeiro brigam no alto da Tabela

    O duelo está agendado para quinta, 02 de outubro de 2025, pela Série A — jogo grande, com duas camisas pesadas e interesses diretos na parte alta da tabela.

    • Competição: Campeonato Brasileiro – Série A (Rodada 26). ge
      Data: quinta-feira, 02 de outubro de 2025. Sofascore
      Horário: 20:30 (de Brasília) / 23:30 UTC. Sofascore
      Local: Maracanã (Estádio Jornalista Mário Filho) — Rio de Janeiro/RJ. Flashscore+1
      Transmissão: sportv e Premiere (TV/streaming). Itatiaia (rádio e YouTube). Rádio Itatiaia

    No banco rubro-negro, Filipe Luís consolidou-se como técnico da casa e segue à frente do Flamengo em 2025, já com títulos no currículo e ambição internacional. O ex-lateral assumiu no fim de 2024 e teve a temporada de 2025 para estampar seu modelo. Wikipedia+1

    Do lado celeste, o comando é de Leonardo Jardim em 2025 — técnico experiente, com passagens marcantes por Monaco e trabalhos recentes no Oriente Médio, que costuma organizar times compactos e competitivos. O staff do Cruzeiro para 2025 o aponta como treinador principal. Wikipedia+1

    Comparando os elencos pelo valor de mercado, o Flamengo chega com um plantel avaliado na casa de ~€196 milhões (Transfermarkt), espelhando profundidade e peças decisivas em todos os setores. É um orçamento que permite múltiplas soluções de jogo. Transfermarkt

    O Cruzeiro, por sua vez, apresenta um elenco estimado em ~€125,6 milhões, com média de idade equilibrada e um ataque valorizado — base para o plano de Jardim de transitar rápido e punir erros. A diferença existe, mas não impede o time mineiro de competir em jogos grandes. Transfermarkt

    Em termos de compreensão tática, Filipe Luís tem privilegiado um Flamengo que controla ritmo e espaço: posse paciente para atrair pressão, amplitude pelos pontas e agressividade nos corredores quando a primeira linha rival balança. A leitura das trocas — especialmente no terço final — costuma ser o diferencial do treinador em noites grandes.

    Jardim, por outro lado, é mestre em reduzir o jogo ao essencial: bloco médio/baixo bem coordenado, linhas curtas, pressão orientada no lado da bola e explosão nas transições quando recupera — muitas vezes com o extremo do lado fraco atacando as costas do lateral adversário. Em jogos fora de casa, essa pragmática rende.

    O contraste financeiro pesa no “como” cada um vence: o Flamengo pode resolver com repertório (mobilidade entre meias, 9 associativo, bola parada forte); o Cruzeiro, com plano cirúrgico (roubo + saída vertical em 2 ou 3 passes). Aí mora o xadrez: se o Fla acelera demais, dá campo à transição celeste; se o Cruzeiro baixa demais, convida o sufoco.

    O detalhe que decide? A gestão das faixas laterais. Se Filipe proteger a saída contra as diagonais do Cruzeiro e mantiver o “contra-pressing” ajustado, a pressão territorial tende a virar chances claras. Se Jardim travar as conexões por dentro e isolar o pivô rubro-negro, o jogo fica no tempo dele — e uma bola pode bastar.

    Prognóstico editorial: com elenco mais caro e variado, o Flamengo entra como favorito; com treinador talhado para jogos reativos, o Cruzeiro tem o roteiro pronto para surpreender. É talento contra disciplina, investimento contra execução milimétrica. Quem impuser sua ideia por mais minutos, leva a noite. Transfermarkt+1

  • Corinthians e Flamengo pelo Brasileirão 2025

    Corinthians e Flamengo pelo Brasileirão 2025

    O jogo é neste domingo, 28 de setembro de 2025, às 20h30 (de Brasília), na Neo Química Arena. Rivalidade no talo, clima de casa cheia e ingredientes de sobra: o líder Flamengo visita um Corinthians pressionado por resultado. Meu Timão+1

    Corinthians x Flamengo — Brasileirão 2025 (25ª rodada)

    • Data: domingo, 28 de setembro de 2025
    • Horário: 20h30 (de Brasília)
    • Local: Neo Química Arena, São Paulo (SP) ge+1

    Transmissão (onde assistir)

    Arbitragem (CBF)

    • Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
    • Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Bruno Boschilia (PR)
    • VAR: Wagner Reway (SC)
      Fontes reportando a escala: Jogada10/Terra e Coluna do Fla (com base na confirmação da CBF). Terra+1

    Competição

    • Campeonato Brasileiro – Série A 2025 (25ª rodada)

    O recorte recente pesa na narrativa: no primeiro turno, no Maracanã, o Fla venceu por 4–0, numa atuação de imposição do início ao fim. É memória que influencia o emocional e a estratégia — o Timão entra para provar que o roteiro não se repete; o Fla, para validar a distância técnica mostrada em abril. ESPN.com

    Momento e tabela: o Flamengo lidera o campeonato e chega “em modo campeonato”, com solidez defensiva e peças decisivas em boa fase. O Corinthians, por sua vez, oscila e precisa de ponto grande para respirar. A diferença na classificação aumenta a responsabilidade do mandante e dá ao visitante o conforto de jogar por espaços. LANCE! Futebol e Esportes

    Desfalques e alertas: no Fla, Ayrton Lucas está suspenso pelo terceiro amarelo; Pulgar segue fora por lesão, e Michael também não está à disposição. Isso reposiciona o setor esquerdo — Viña é o substituto natural, com Alex Sandro como alternativa de gestão de minutos. No Corinthians, baixas de Carillo, Garro e Charles, além de Memphis Depay novamente tratado como dúvida por edema. ge+1

    Prováveis times (pelo que foi treinado e reportado até a véspera): Flamengo com Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro/Viña; Jorginho, Saúl e Arrascaeta; Samuel Lino, Gonzalo Plata e Pedro. Corinthians com Hugo Souza; André Ramalho, Gustavo Henrique e Angileri; Matheuzinho, Maycon, José Martínez, Breno Bidon e Matheus Bidu; Gui Negão e Yuri Alberto. Ajustes de última hora podem ocorrer conforme avaliação física. ESPN.com+2Terra+2

    Chaves táticas: o corredor direito rubro-negro (Varela + Plata) pode ser ponto de desequilíbrio, atraindo Bidu e abrindo o half-space para Arrascaeta receber entre linhas. Do outro lado, a bola aérea e as diagonais de Yuri Alberto pedem atenção — Léo Ortiz e Léo Pereira devem alternar coberturas curtas para não expor o miolo, mantendo Rossi confortável para defender cruzamentos e segundas bolas. (A consistência do goleiro em jogos grandes é um trunfo psicológico adicional.) ESPN.com

    No meio, Jorginho dita a altura do bloco: se o Fla empurra Maycon e Bidon para trás, a posse corinthiana tende a ficar estéril. Sem Ayrton Lucas, o Fla perde velocidade pura na ultrapassagem à esquerda, mas ganha controle com Alex Sandro/Viña. Para o Timão, agredir os lados com trocas rápidas (Bidu por fora, Gui Negão atacando costas) e acelerar transições pode ser a via do gol. ge+1

    Serviço do jogo — onde assistir, horário e arbitragem: TV e streaming definidos pelos guias de programação da rodada apontados pelos principais portais esportivos; confira o guia do dia para as opções atualizadas de transmissão e trio de arbitragem. (Até o fechamento deste texto, os portais listavam a partida às 20h30, com cobertura nacional.) ESPN.com+2Trivela+2

    O que observar no campo: a pressão inicial do Corinthians empurrando saída curta do Fla; a resposta rubro-negra alternando posse longa e mudanças rápidas de corredor; bolas paradas (defensivas do Fla, ofensivas do Timão); e o duelo psicológico do “primeiro gol”. Se o Flamengo sai na frente, o jogo tende a abrir; se o Corinthians marca primeiro, a Arena vira um caldeirão difícil de segurar. ge

    Palpite editorial (com parcimônia): jogo mais equilibrado do que o 4–0 do primeiro turno sugere, pela urgência do Corinthians e pelos desfalques pontuais do Fla. Ainda assim, o visitante leva vantagem pela fase coletiva e pela qualidade das decisões no terço final. Empate com gols ou vitória magra rubro-negra parecem os cenários mais prováveis. LANCE! Futebol e

  • As Defesas de Agustín Rossi

    As Defesas de Agustín Rossi

    Vamos registrar as defesas de pênalti de Agustín Rossi na carreira, dentro e fora do Flamengo. Abaixo, relembro os momentos-chave e, ao fim, trago uma tabela com o que conseguimos confirmar em fontes públicas confiáveis, ano a ano e por clube (incluindo disputas por pênaltis). Onde as bases divergem, eu deixo a nota de rodapé com as diferenças. Transfermarkt+2ge+2

    Rossi se tornou sinônimo de pênaltis muito antes de vestir rubro-negro. No Boca Juniors, especialmente em 2022, ele encadeou uma série de defesas que sedimentou a fama de “penalty killer”: parou cobranças de Emiliano Vecchio (Rosario Central), Leandro Díaz (Estudiantes), Renzo López (Central Córdoba), “Pulga” Rodríguez (Colón) e Leandro Fernández (Independiente). Em 2020, já havia defendido de Andrés Roa (Independiente). Transfermarkt

    No Flamengo, o histórico recente é ainda mais vivo na memória. Em 2023, ele pegou as cobranças de Fábio Santos (Corinthians) e Clayson (Cuiabá). Em 2024, defendeu as batidas de Fernandinho (Athletico-PR) e Hulk (Atlético-MG). Em 2025, parou Tiago Volpi (Grêmio). Somando a isso, vieram os dois pênaltis na disputa contra o Estudiantes, garantindo a classificação rubro-negra — noite que coroou o repertório técnico e o sangue-frio do argentino. Transfermarkt+2infobae+2

    A leitura de corpo do batedor e o “timing” para explodir no canto marcam o estilo de Rossi. Os dados de padrão de salto e direção coletados após a decisão contra o Estudiantes mostram um goleiro que aposta na consistência: ele manteve o mesmo lado na maior parte das cobranças daquela série, uma escolha tática calcada em estudo prévio e em leitura do pé de apoio. ge

    O arco da carreira ajuda a entender de onde vem essa confiança. Rossi atravessou empréstimos e experiências fora da Bombonera — Lanús, Antofagasta, Defensa y Justicia — até retornar e se firmar no Boca, antes de chegar ao Flamengo em 2023. O traço em comum? Em jogos grandes, com pressão máxima, ele costuma “crescer” na marca da cal. Wikipedia

    Há, porém, divergências entre bases de dados sobre o total de pênaltis defendidos na carreira (porque algumas somam apenas pênaltis em jogo, outras incluem disputas por pênaltis e até categorias diferentes de competições). Um recorte conservador — focado em lances documentados e verificáveis — aponta 14 defesas no agregado; já levantamentos mais amplos falam em 27 defesas históricas. Para o recorte Flamengo especificamente, a conta mais recente dos principais portais brasileiros marca 7 defesas considerando também as disputas. ge+3Transfermarkt+3OneFootball+3

    O que não muda é o impacto prático: quando o jogo vai para a cal, a equipe de Rossi entra em vantagem psicológica. Foi assim na série contra o Estudiantes — duas mãos firmes, leitura fria e classificação garantida — e em diferentes noites com a camisa do Boca. Nas duas camisas, ele cristalizou a reputação de goleiro para momentos decisivos. infobae+1

    A seguir, uma síntese “ano x clube” somente com eventos que conseguimos verificar nas fontes listadas — somando pênaltis defendidos “em jogo” e “em disputas” (quando o link/relato descreve a defesa na série). Isso explica por que os totais abaixo podem ser menores que alguns números globais divulgados por outras bases.

    Tabela – pênaltis defendidos (eventos documentados e verificados)

    AnoClubePênaltis defendidos*
    2020Boca Juniors1 (vs. Independiente – Andrés Roa)
    2022Boca Juniors5 (vs. Rosario Central – Vecchio; Estudiantes – L. Díaz; Central Córdoba – R. López; Colón – L. Rodríguez; Independiente – L. Fernández) + 1 em disputa (vs. Tigre – Retegui)
    2023Flamengo2 (vs. Corinthians – Fábio Santos; vs. Cuiabá – Clayson)
    2024Flamengo2 (vs. Athletico-PR – Fernandinho; vs. Atlético-MG – Hulk)
    2025Flamengo1 (vs. Grêmio – Tiago Volpi) + 2 em disputa (vs. Estudiantes – Benedetti e Ascacíbar)

    * Fontes primárias para cada linha/lança: Transfermarkt (listagem lance a lance) e reportagens de ge/Globo e Infobae para as decisões por pênaltis e os jogos recentes do Flamengo. infobae+3Transfermarkt+3Transfermarkt+3

    Notas rápidas sobre as divergências

    • Totais de carreira: Transfermarkt lista 14 pênaltis defendidos (critério mais restrito). Já OneFootball/OGol mencionam 27 no agregado histórico (critério mais amplo). A 365Scores também aponta 14 defesas em 34 penalidades enfrentadas (41,18%) — outro recorte. Essas diferenças vêm do que cada base considera (só tempo normal? inclui disputa? inclui amistosos?). 365Scores+3Transfermarkt+3OneFootball+3
    • Flamengo (recorte local): o ge/Globo levantou 7 defesas já com a camisa rubro-negra até 26/09/2025 (contando a disputa em La Plata)
  • Flamengo 0 X 1 Estudiantes: Rossi vira Herói

    Flamengo 0 X 1 Estudiantes: Rossi vira Herói

    Em La Plata, o Flamengo perdeu no tempo normal, mas carimbou a vaga na semifinal da Libertadores nos pênaltis. A diferença na marca da cal? O goleiro Rossi, que pegou duas cobranças e saiu de herói depois de uma noite tensa. ge+1

    O Estudiantes empurrou, igualou a série e até balançou a rede de novo — lance depois anulado por impedimento no VAR — obrigando o Fla a conviver com o sufoco até a decisão final. No mano a mano, o time foi eficiente nas batidas; do outro lado, Rossi fez exatamente o que a Nação esperava: decidiu. ge+1

    A narrativa do jogo ganhou drama extra porque o próprio Rossi vinha de um momento de frustração por um erro durante a partida. Ele mesmo admitiu: “goleiro é assim”, e tratou as defesas nos pênaltis como “remédio” — um giro emocional típico da posição, que vive no fio da navalha. ge

    Tecnicamente, Rossi mostrou leitura de pé de apoio e timing de explosão. Em pelo menos duas cobranças, esperou o contato na bola para escolher o canto, usando braços longos e passada curta pra não queimar a linha. Esse pacote é marca registrada desde os tempos de Boca Juniors e reapareceu com força no Flamengo. ge+1

    Vale sublinhar o contexto: o Estudiantes vinha de um mata-mata muito competitivo e pressionou a saída rubro-negra. A comissão de Filipe Luís precisou mexer pesado e o time terminou a etapa final sobrevivendo aos cruzamentos e às bolas paradas até “levar a decisão” para a marca da cal. Aí, a hierarquia pesou. Diario AS

    Sobre as batidas do Flamengo: frieza e execução limpa. Quando o seu goleiro entrega duas defesas, a estatística fica do seu lado. A combinação de ataque ao ângulo e contato firme na bola dá pouca chance pro arqueiro adversário — e o Fla entendeu isso muito bem na série. ge

    Quem é Agustín Rossi? Argentino, 1,93m, formado no país, ele virou referência de “penalty killer” no Boca antes de fechar com o Flamengo em 2023, contrato até 2027. Perfil: goleiro de envergadura, bom nas reações curtas e confortável sob pressão — exatamente o cenário de La Plata. Transfermarkt

    Um detalhe curioso da trajetória: antes de se firmar debaixo das traves, Rossi chegou a ser testado como atacante na base. A história ajuda a explicar a leitura que ele tem do batedor: entender o corpo de quem finaliza não é pouca coisa quando cada gesto vale uma classificação. ESPN.com

    O roteiro da eliminatória ainda teve doses de polêmica no Maracanã (ida), com expulsão e debate quente de arbitragem, o que só aumentou a pressão para a volta. Em Buenos Aires, o Flamengo precisou de maturidade para atravessar a tempestade e chegar vivo aos pênaltis — onde tinha sua vantagem competitiva no gol. Diario AS

    No fim, a semifinal vem com lições claras: controle emocional, bola parada mais protegida e, sobretudo, confiança no seu especialista. Quando a série vai pra loteria, o Fla sabe que tem um bilhete premiado debaixo das traves. Rossi lembrou por que goleiros decidem torneios — e por que pênaltis não são apenas sorte.

  • Flamengo X Estudiantes: o que esperar da partida?

    Flamengo X Estudiantes: o que esperar da partida?

    Hoje é noite de decisão em La Plata. Estudiantes e Flamengo se encaram às 21h30 (de Brasília), no Estádio Jorge Luis Hirschi, pelo jogo de volta das quartas da Libertadores; o Fla joga com a vantagem do 2–1 construído no Maracanã e avança com empate. Transmissão na ESPN e no Disney+. CNN Brasil+2ge+2

    Do lado argentino, a missão é clara: vencer por dois gols para evitar pênaltis e sonhar com semi. A equipe de Eduardo Domínguez deve ter Muslera; Román Gómez, Núñez, Facundo Rodríguez e Arzamendía; Ascacíbar, Piovi, Amondarain; Palacios (ou Medina), Farías e Carrillo. Arbitragem de Piero Maza (CHI). UOL+1

    O Flamengo chega com roteiro conhecido: controle com bola no meio, amplitude pelos pontas e Pedro como referência. A tendência é repetir a base com Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Jorginho, Saúl Ñíguez e Arrascaeta; Gonzalo Plata, Samuel Lino e Pedro — com Jorginho ganhando espaço após treinar normalmente e ser cotado como novidade. ge+1

    A grande história pré-jogo é a anulação da expulsão de Gonzalo Plata. A Conmebol reconheceu erro no lance do Maracanã, publicou a análise do VAR e liberou o equatoriano para hoje — decisão rara no mata-mata e que muda o desenho ofensivo do Fla. ge+1

    No contexto da eliminatória, o 2–1 foi traiçoeiro: o Fla dominou boa parte da ida, mas levou gol no fim e deixou a série aberta. Isso explica o discurso mais contido no Ninho e a expectativa de um Estudiantes adiantado, agressivo nos duelos e forte na bola aérea em casa. Diario AS

    Os argentinos chegam pressionados, mas com estádio a favor e uma espinha dorsal experiente (Muslera, Ascacíbar, Piovi e Carrillo). Também acumulam problemas recentes de lesão — caso de González Pirez —, fator que obriga ajustes na última linha e pode abrir espaços para o corredor de Ayrton Lucas. UOL

    Taticamente, o jogo passa por três chaves para o Flamengo: (1) tirar a pressão da primeira linha com circulação rápida em Saúl e Jorginho; (2) atacar costas de laterais com Lino/Plata para cruzamentos rasteiros a Pedro; (3) reduzir faltas laterais e escanteios cedidos, ponto forte do Estudiantes no UNO. Esses pontos ecoam as prévias da imprensa e o histórico recente contra argentinos no mata-mata. ESPN.com

    Para o Estudiantes, a aposta é verticalidade: acelerar transições, acionar Farías por dentro e cruzamentos para Carrillo. Se o Fla perder a primeira bola, a segunda bola argentina vira perigo — cenário em que a leitura de Léo Ortiz/Léo Pereira será determinante. As prévias indicam esse plano com trio de meio combativo. Trivela

    Clima também é parte do jogo. Do lado de lá, a reversão da suspensão de Plata gerou ruído e narrativa de “pressão” rubro-negra; do lado de cá, virou combustível para foco. Em campo, isso se traduz em intensidade nos 15 minutos iniciais — sobrevivendo ao abafa, o Fla tende a controlar. ge+1

    Palpite do Flaresumo? Jogo duro, de detalhes, com cara de mata-mata fora de casa: linhas compactas, menos risco e aposta na eficiência. Se o Flamengo acertar a primeira transição com Lino/Plata e proteger a bola parada, a classificação vem. Placar provável: empate com gols. ESPN.com

  • Por que Allan é o motor silencioso do Flamengo?

    Por que Allan é o motor silencioso do Flamengo?

    Allan Rodrigues de Souza, 28 anos, canhoto, camisa 29, é hoje a peça de equilíbrio do meio rubro-negro. Contratado até 31 de dezembro de 2027, ele ocupa a faixa central como volante de proteção e primeiro passe, função que exige leitura, posicionamento e disciplina tática. Sofascore

    Em 2025, Allan soma 33 partidas oficiais pelo Flamengo, distribuídas entre Brasileirão (13), Carioca (10), Libertadores (5), Mundial de Clubes (3) e Copa do Brasil (2), com 1.586 minutos em campo — um calendário que explica por que sua regularidade é tema dentro do Ninho. Transfermarkt

    Nos jogos grandes, a presença dele dá o tom. No 2–0 sobre o São Paulo, em 12 de julho, foi titular e jogou os 90 minutos, mantendo o time compacto entre linhas. Dias depois, fez 63’ na vitória por 1–0 sobre o Santos e voltou a iniciar contra o Mirassol, completando mais 90’. Transfermarkt

    Na Libertadores, entrou por 26’ na vitória por 2–1 sobre o Estudiantes (ida das quartas), ajudando a travar transições pelo corredor central nos minutos finais. Transfermarkt+1

    No clássico recente contra o Vasco, em 21 de setembro, recebeu nota 7,1 no Sofascore — indicador de atuação sólida em um jogo de alta fricção e muitos duelos. Esse recorte reforça a curva de consistência do volante no segundo turno. Sofascore

    O índice mensal do jogador no Sofascore oscilou entre 6,8 e 7,4 nos últimos 12 meses, com picos em janeiro e julho — meses em que o Flamengo ajustou saída de três e empurrou a última linha adiante, cenário que potencializa o passe vertical de Allan. Sofascore

    Nem tudo foi linear: o volante atravessou episódios físicos no meio do ano (registro de lesão na coxa e quadro de fascite plantar), mas recuperou espaço e minutos a partir de julho, quando o time passou a alternar a base Rossi-Varela-Léo Ortiz-Léo Pereira com Allan dando a primeira cobertura. Transfermarkt

    Taticamente, Allan organiza a “primeira saída”: oferece linha de passe ao goleiro, atrai pressão e aciona a inversão para o lado forte (Arrascaeta/Varela ou projeção do lateral), além de anular o meia rival nas costas do 9. Sem holofotes, são microações que sustentam posse, campo e altura de bloco.

    Em números macro, o pacote de 2025 mostra um Allan mais utilizável em mata-mata do que em maratona de pontos corridos — minutos mais concentrados em jogos decisivos (Libertadores e clássico), algo coerente com a ideia de jogo que prioriza controle e risco calculado no corredor central. Transfermarkt

    Agenda: a tendência é que ele seja novamente carta importante no duelo de volta contra o Estudiantes, marcado para 26 de setembro de 2025, quando o jogo pede cabeça fria para administrar ritmo e linha de passe sob pressão. Sofascore