Flamengo sem enrolação.

Flamengo X Vasco. Superior mas não letal: por que o Flamengo deixou o Vasco respirar no Maracanã

O Clássico dos Milhões entregou intensidade, mas terminou com gostinho de oportunidade perdida para o líder. Flamengo e Vasco empataram 1 a 1 no Maracanã — gols de Jorge Carrascal para o Fla e Rayan para o Vasco — em jogo válido pela 24ª rodada do Brasileirão. CNN Brasil+1

O plano rubro-negro funcionou cedo: amplitude com os pontas, lateral alto para agredir o lado fraco vascaíno e muitos jogadores pisando a área. O gol nasce dessa pressão e da insistência na segunda bola — Cebolinha no travessão, Bruno Henrique finaliza, e Carrascal aproveita o rebote. Ideia clara, execução veloz. CNN Brasil+1

O empate do Vasco, porém, expôs um tema recorrente: defesa de bola parada. Escanteio de Philippe Coutinho e cabeceio de Rayan na segunda trave, livre o suficiente para atacar a bola e encobrir Rossi. Organização de marcação em zona + timing de salto falharam no lance. CNN Brasil+1

A partir daí, o jogo entrou na zona de conforto cruz-maltina: muitas faltas, ritmo quebrado e proteção agressiva da área. Mesmo sofrendo com a instabilidade do goleiro Léo Jardim, o Vasco ganhou tempo para se recompor e esfriar o ímpeto rubro-negro. ge

No segundo tempo, Filipe Luís trocou peça por peça para elevar o teto técnico: Samuel Lino para atacar profundidade, Viña para dar frescor ao corredor, e depois Pedro e Arrascaeta para qualificar entrelinhas. O volume aumentou e o Fla voltou a cercar a área. CNN Brasil+1

Faltou transformar volume em vantagem. Saúl acertou o travessão de fora da área; Pedro quase decidiu em bate-rebate após falha defensiva vascaína; e o relógio correu a favor de quem defendia blocado. Foram as chances mais claras da etapa final, sem eficácia. CNN Brasil

Do outro lado, o Vasco sustentou o 1-1 com bolas paradas, ataques rápidos quando possível e um plano sem bola competitivo — mérito de Diniz na gestão dos duelos e no uso de Rayan como válvula de escape. O próprio treinador considerou o empate “justo”. ge

Os números ajudam a contar a história: posse maior do Flamengo, mais finalizações totais, mas equilíbrio em chutes no alvo e, principalmente, superioridade vascaína em escanteios — detalhe que pesou no gol do empate. Jogo de margens pequenas. ESPN.com

Do ponto de vista tático, o Flamengo careceu de mais alternância por dentro: triangulações entre De La Cruz/Arrascaeta (quando em campo) e o 9 para atrair a linha, inverter forte e atacar o segundo pau. Houve circulação, faltou o golpe final — a famosa “bola da vitória”. CNN Brasil

Resumo do clássico: o líder foi melhor nos momentos de controle, o Vasco foi mais eficiente no momento-chave (bola parada) e competitivo o bastante para segurar o ponto. Para quem briga por título, empates assim cobram pedágio lá na frente. CNN Brasil

5 motivos para o empate

  1. Falha de marcação na bola parada que originou o gol de Rayan. CNN Brasil
  2. Ineficiência do Fla nas chances claras (travessão de Saúl e oportunidades de Pedro). CNN Brasil
  3. Gestão vascaína do ritmo com muitas interrupções e bloco baixo agressivo. CNN Brasil+1
  4. Ajustes táticos tardios renderam volume, mas sem melhor ocupação da área e do segundo pau. Flamengo
  5. Equilíbrio estatístico nos arremates certos e peso das bolas paradas a favor do Vasco. ESPN.com

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